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Publicado em 01 de julho de 2023

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O deputado Carlos Marun (PMDB­MS), presidente da Comissão Especial da Câmara que analisa a reforma da Previdência, disse  que a necessidade de 49 anos para o trabalhador conseguir o 
valor máximo de sua aposentadoria não vai mais estar presente  na proposta. O mais provável neste momento é que o tempo de contribuição para que o trabalhador receba a aposentadoria 
máxima com base em seus salários seja um período de 40 anos. 

 

[[JPG-9-14-D]]"O relator está analisando várias alternativas, fazendo as últimas  contas", afirmou o parlamentar. "Ontem ficamos até o final  da tarde analisando essas questões com a equipe econômica."

"Mas essa questão dos 49 anos de contribuição, que tanto prejuízo causou à reforma, vai deixar de estar presente no relatório", disse.  O teto das aposentadorias do INSS é de R$ 5.531.

Ponto de partida
Segundo a agência de notícias Reuters, a alternativa que está sendo trabalhada pelo relator da reforma, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS­BA), é que o ponto de partida do cálculo da aposentadoria ­­mínimo que o trabalhador aposentado receberia­­, proposto como 51%, passaria a 60%.

Como com cada ano a mais de contribuição o trabalhador ganha um ponto percentual, seriam necessários 40 anos para chegar a 100%.

A mudança tiraria o peso dos 49 anos de contribuição, uma guerra de comunicação que o governo não conseguiu ganhar, mesmo com o discurso que a vasta maioria dos trabalhadores atualmente não recebe o máximo.

Com os olhos nas eleições de 2018 e acusados com denúncias de corrupção, os parlamentares pressionaram para mexer também nesse ponto, que não estava inicialmente previsto entre os que seriam negociados.

No entanto, para aliviar o impacto financeiro dessa mudança ­­que poderia passar dos 17% de redução no custo da Previdência calculado inicialmente para as alterações­­ o governo propõe mudar o cálculo do valor da aposentadoria.

Atualmente, usa­se os 80% maiores salários que o trabalhador recebeu ao longo da vida. Com a reforma, passaria a ser 100% dos salários para calcular o benefício.

"É uma das opções do relator. Mas ele ainda vai definir vários aspectos até segunda­feira", disse Marun.

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2017/04/13/trabalho-para-aposentadoria-integral-e-nao-49.htm

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