É a nova forma de pagamento regulamentada pelo banco central, que permite a transferência de dinheiro praticamente instantânea de uma conta para outra em qualquer horário e dia, inclusive final de semana. Serve tanto para PF (pessoa física), como para PJ (pessoa jurídica). Basta que o pagador leia um QR code ou digite uma chave de identificação do recebedor que pode ser o seu CPF/CNPJ, e-mail, número de celular ou chave aleatória gerada pela instituição financeira. Para pessoas físicas transferências serão gratuitas, mas caso seja um recebimento de uma venda, a transação poderá ser tarifada. Para as PJs o Banco Central deixará as instituições financeiras decidirem quais operações serão tarifadas.
Para efetuar uma TED ou DOC precisamos de várias informações da conta destino para poder transferir dinheiro, com o PIX bastará sabermos uma das chaves PIX dessa conta para transferirmos valores para ela. Lembrando que é possível também agendar o pagamento.
São identificações definidas pela PF ou PJ para alguém transferir dinheiro para ela. As chaves podem ser as seguintes informações: CPF/CNPJ, número do celular, e-mail ou chave aleatória (conjunto aleatório de números e letras gerado pela própria instituição financeira). Cada uma dessas chaves poderá ser registrada em apenas uma conta por vez, ou seja, a mesma chave não poderá ser cadastrada para contas diferentes, a única exceção é a chave aleatória. Toda PF poderá ter 5 chaves por conta e a PJ até 20 por conta.
Não, vai ser apenas uma nova forma de pagamento, mais uma escolha para os clientes de instituições financeiras.
Sim, e bastante rastreável, todas as transações terão os dados e informações do recebedor e do pagador de forma a facilitar a identificação das movimentações.
A transferência entre PFs deve ser gratuita, mas caso a PF receba dinheiro relacionada a vendas, poderá ser tarifada.
Empresas poderão pagar tarifas tanto no pagamento, como no recebimento de valores, a menos que o pagamento seja semelhante à liquidação de um boleto.
Não haverá preço tabelado, o Banco Central deixou bem claro que o próprio mercado vai regular os valores das tarifas.
O PIX chegou para acelerar as transações comerciais e facilitar a rastreabilidade dessas operações, é a tecnologia cada vez mais inserida no nosso cotidiano.
Autor: Rafael Souza Santos Nascimento – Diretor de Tecnologia e Inovação